Segundo Yure Givago, delegado de
Sumé, que está à frente das investigações, outras duas pessoas foram presas e
vão responder por homicídio qualificado. “Foram presos em flagrante delito a
mãe do garoto, o padrasto, um doente mental e um amigo da família. Informações
desencontradas nos depoimentos e testemunhas foram fundamentais para a prisão
do quarteto”, falou. Uma quinta pessoa pode estar envolvida na trama criminosa.
Conforme a Polícia Civil, a mãe da
criança vai responder inicialmente por comissivo por omissão, que é quando a
pessoa abstém de agir para evitar um crime. O padrasto, o doente metal e um
amigo da família da vítima vão responder por homicídio duplamente qualificado.
O inquérito policial está
trabalhando com três linhas de investigações: morte por magia negra,
assassinato praticado por um doente mental e homicídio por vingança praticado
pelo amigo da família, que saiu recentemente do presídio e jurou matar a mãe da
criança porque ela foi testemunha de acusação em um processo contra ele.
“Nada foi descartado até agora.
Temos quatro presos – que não temos dúvidas da participação deles na morte do
garoto – e três linhas de investigações. Uma foice foi apreendida. Vamos ouvir
outras pessoas, que podem estar envolvidas nesse crime. Em curto espaço de
tempo vamos elucidar a morte da criança”, avisou delegado Paulo Ênio.
Enquanto a Polícia Civil colhia o
depoimento dos suspeitos, uma grande concentração de pessoas se formou em
frente da delegacia da cidade. O grupo tentou invadir o local para linchar os
suspeitos. A polícia usou spray de pimenta para dispersar os manifestantes e
acionou a Polícia
Militar para conter as pessoas.
Os homens presos serão levados para
a Cadeia Pública de Sumé a mulher para a carceragem da Delegacia de Monteiro.
Portal Correio

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