Segundo Veneziano, esta é uma
realidade que o partido não pode esconder e a posição tomada por muitos
peemedebistas é vista com preocupação, considerando o futuro da legenda para as
próximas eleições estaduais e nacionais. “Não faremos ‘caça às bruxas’, mas não
podemos varrer para debaixo do tapete as traições, não dá para esconder essa
realidade vivenciada nestas eleições pelo PMDB paraibano”.
Veneziano lembrou que, em 2016,
ocorrerão eleições municipais e o partido tem que estar certo dos candidatos
que irá lançar em cada cidade. “Daqui a dois anos, teremos eleições municipais,
que serão preparatórias para as próximas eleições estaduais e nacionais de
2018, e é preciso que saibamos com quem vamos conviver”, afirmou.
Ele lembrou que, diante das
dificuldades vivenciadas na campanha deste ano, o PMDB, na Paraíba, saiu muito
bem do processo eleitoral. “Por tudo o que passamos, podemos dizer que saímos
dessa eleição vitoriosos”, afirmou o deputado eleito, lembrando que o partido
fez o senador José Maranhão, três deputados federais (a maior bancada da
Paraíba na Câmara Federal) e quatro deputados estaduais (a segunda maior
bancada da Assembleia).
Veneziano também recordou que o
processo pré-eleitoral foi muito traumático para o partido, considerando a
posição de muitos peemedebistas, que escolheram apoiar outros projetos, que não
o do próprio PMDB. “Muitos peemedebistas, lamentavelmente, movidos pelo
sentimento de tirar vantagem, foram seduzidos por uma suposta futura vitória
certa e aderiram ao clima do ‘já ganhou’ do candidato do PSDB ou, ainda no
primeiro turno, decidiram apoiar o governador Ricardo Coutinho”.
Ele finalizou dizendo que o PMDB
vai trabalhar para não tolerar ser uma legenda apenas ‘usada’ por políticos que
pensam mais em si próprios do que no conjunto partidário. “Vamos discutir isso
com muita calma, tranquilidade, espírito sereno. Mas não podemos relevar a
realidade: o PMDB não pode ser uma legenda para se recorrer a ela na eleição
municipal, por ser um grande partido, e na hora da contrapartida, nas eleições
estaduais e nacionais, simplesmente virar as costas. Não, não dá pra ser
assim”.
Ass.Com Comunicação & Marketing
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