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| Médico Gessner Caetano acompanhado da família |
O médico e empresário bem sucedido, Gessner
Caetano (na foto com filho, nora e netas), de raízes familiares em Patos e
Campina Grande é sinônimo de tradição, inocentado há duas décadas pela Justiça
no rumoroso caso da troca de votos por veículos na campanha eleitoral de 1994,
ainda aguarda celeridade da mesma Justiça e o julgamento de ação de R$ 36
milhões que impetrou contra o Governo Federal visando à indenização. “Foram
imensas perdas e danos causados a mim pelo absurdo envolvimento do meu nome no
caso”, disse Caetano, em contato com o Portal MaisPB.
A título de ilustração, o que se denomina “perdas e danos”, é a
estimativa dos prejuízos que ao credor resultaram de não haver o devedor
cumprido a sua obrigação; ou provenham da efetiva diminuição do patrimônio do
credor, dano emergente; ou de não se haverem realizado os lucros, que do
cumprimento lhe deviam resultar, lucro cessante. Por outras palavras: dano
emergente é o que já era nosso e perdemos, ao passo que lucro cessante é o que
se deixou de ganhar.
PARA
ENTENDER O CASO
Na campanha eleitoral de 1994, todas as
pesquisas de opinião pública indicavam que Gessner Caetano, então candidato a
deputado federal, estava entre os três mais votados, mas, como o caso explodiu
a 17 dias da eleição, ele não teve tempo suficiente para provar sua inocência —
o que faria pouco tempo depois —, os seus votos foram anulados.
O caso também prejudicou a então candidata ao
cargo de Governador, ex-primeira-dama do Estado e ex-deputada federal Lúcia
Braga, apoiada por Gessner e que, quando a denúncia surgiu, estava nas
pesquisas eleitorais com 13 pontos de vantagem sobre seu opositor mais forte.
MaisPB

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