Daqui a 15 dias começa o horário brasileiro
de verão, e os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste. Neste ano, o horário diferenciado vai vigorar do dia 16
de outubro a 19 de fevereiro.
O objetivo da medida, adotada no Brasil desde
1931, é proporcionar uma economia de energia para o país, com menor consumo no
horário de pico (entre as 18h e as 21h), pelo aproveitamento maior da
luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode
ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
No ano passado, a adoção do horário de verão
possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS). A economia foi possível porque não foi preciso
adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do
país nos horários de pico.
Essa redução representa cerca de 4,5% da
demanda de ponta das três regiões e é equivalente a uma vez e meia a carga no
horário de ponta de Brasília ou o dobro da carga no horário de ponta de
Florianópolis.

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